Juiz diz que, solto, Milton Ribeiro pode interferir nas investigações Ex-ministro da Educação é suspeito de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência
VAZAMENTO FEDERAL | Um dia após ser citado em inquérito da PF por suspeita de vazamento de informações sigilosas ao ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, o presidente Bolsonaro participou de um evento público em Santa Catarina, mas não abordou o assunto:
Delegado da PF diz que ex-ministro da Educação Milton Ribeiro sabia de operação
Bolsonaro havia defendido, durante uma das suas lives que faz semanalmente, o ex-ministro da Educação, alvo de mandados de prisão e busca e apreensão nesta quarta-feira, junto dos pastores-lobistas. Na ocasião, o presidente afirmou: "eu boto a minha cara no fogo pelo Milton".
LUCIANO MUSSE: Ex-gerente de projetos da Secretaria Executiva do MEC é apontado como interlocutor dos pastores dentro do MEC. Foi exonerado assim que Victor Godoy assumiu no lugar de Ribeiro.
O ex-ministro e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura são acusados de operar um balcão de negócios no MEC: os religiosos, sem cargo no governo, negociavam com prefeitos o repasse de verbas em troca de propina, cobrando até R$ 40 mil e até mesmo a compra de Bíblias.
O escândalo de corrupção no Ministério da Educação (MEC) — que levou à prisão o ex-ministro Milton Ribeiro na última quarta-feira — teve início com suspeitas relacionadas à atuação de pastores dentro da pasta.
Carregamento
Ex-presidente Lula: “Sei muito bem qual lugar que a história me reserva. E sei também quem estará na lixeira”
Governo Bolsonaro: Planalto ofereceu cargos pela morte de ex-PM ligado aos Bolsonaros, disse irmã; ouça
EXCLUSIVO | Escuta telefônica feita pela Polícia Civil do Rio de Janeiro há dois anos mostra uma irmã do ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega acusando o Palácio do Planalto de oferecer cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão. Leia em
ATENÇÃO: Ministro Edson Fachin anula todos os atos processuais em processos envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato de Curitiba. Ex-presidente fica, assim, elegível segundo a Lei da Ficha Limpa.
Sem Sérgio Moro e Olavo de Carvalho não existiria Bolsonaro. Os três, do ponto de vista histórico, são uma coisa só. Quando eles atacam o ex-chefe é mais um sinal de que Bolsonaro não possui condições de liderar nem a sua facção.
Pode pedir AI-5, intervenção militar, sair com 'caixão' pedindo a morte para o governador de SP, sair armado. Agora vai para a Paulista pedir Democracia, vai.
Nesse momento o filho do Presidente, q quer ser embaixador do Brasil, chama publicamente a ex-líder do seu partido de PEPPA PIG, por ela ser gorda. Ela, por sua vez, chama o cara de "nem-nem": nem embaixador, nem líder. Isso é o q transformaram a política do Brasil.
Ex-Ministro Joaquim Barbosa tem razão. Se um candidato inspira medo, é obrigação votar no outro. Votarei Haddad.
Carregamento